Seis meses.

Depois de tantas palavras trocadas, de tantos momentos intensos, de tantas emoções fortes, de tantos dias e momentos sem descrição, caio em  mim, envolvo-me em sensações, solto um sorriso de conforto e uma lágrima de amor. Sento-me no sofá, penso em tudo o que está escrito neste livro e tento decifrar as entrelinhas, acalmo-me, respiro fundo e finalmente consigo dar valor àquilo que tenho e perceber que o meu mundo, se torna muito melhor quando o teu nome é pronunciado, quando tu, porque pouco tempo que seja entras nele e mudas qualquer coisa. Não sinto necessidade de exprimir tudo aquilo que pudes-te fazer em apenas seis meses para me fazeres sentir a rapariga mais feliz do mundo, nem me sinto capaz de o explicar, e porquê? Porque a intensidade com que foi vivido, a importância lhe atribuo e os pingos de sentimento que há dentro de mim é demasiado inexplicável para se poder transmitir, e toda esta história não se explica, apenas se vive e sente.

Hoje a ti, apenas te digo isto: obrigada, não por existires, não por me teres mudado, mas sim por seres e fazeres de nós os melhores do mundo. 

Da tua menina, que sempre te amará, joana*.