06 março 2014

Não sei que te diga quando nem sequer ser o que eu mesma quero.
Foste um jogo mal jogado, uma partida mal começada. É inútil hoje pensar em cada sopro de fervor que soltámos juntos se neste momento um pequeno feito possa ter transformado tudo o que um dia conseguiu ser construído. Um simples alguém ilusório e capaz de se apoderar de ti, quebrou esta grande ligação e levou a vontade que em tempos existira de criar um caminho a teu lado.
É frustrante perder assim este jogo, mas mais frustrante ainda é não ter sequer vontade de o vencer. Não gosto de empates e jogadas a meio termo. Para mim, ou se joga a sério ou não se joga. Ou se vence ou se é vencido. Nada mais que isto, somente os extremos cabem nesta vida de jogador.
Até o facto de comparar isto a um jogo, revela a vontade que tenho em reconstruir este caminho contigo. Talvez já se tenha tornado inútil, talvez não passemos mesmo de dois desconhecidos da vida e conhecidos do momento, que conversam por horas a fio e apenas servem para soltar boas gargalhadas. Boas, curtas, simples e inúteis gargalhadas, nada mais que isso. É por esta razão que me custa tanto lutar por este jogo, porque sei que mesmo que o vença, o sabor da sua vitória nunca será o sabor total.

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