24 junho 2015

Sem querer, estás a ensinar-me a saber viver sem ti. E tenho a dizer-te que não é isto o amor. O amor não é hoje, nem pode ser agora sequer. O amor é o que tem sido e tudo o que virá a ser. É disto que me estou a esquecer. Melhor, que me estás a fazer esquecer. Alguma vez te mostrei todas as palavras que um dia escrevi para ti? Se as pudesse mostrar ao mundo, aí verias o que é o amor e o valor que tem cada gesto meu. Já te pedi para parares de os ignorares. Quando é que começas a perceber os meus sinais?
Eu gostava de te amar, gostava que me deixasses amar-te e não fugisses daquilo que temos construído ao longo destes anos. Sabes quantas vezes já chorei por ti nesta cama? E sabes à quanto dias já não choro por ti? É esse o grande problema. Até de parar de chorar por ti me ensinaste, pena que não tenha sido pelo melhor motivo.
Quero amar-te. Deixas-me amar-te e voltar a ser feliz contigo? Volta para mim, sempre estive aqui, à tua espera e pronta para satisfazer qualquer desejo teu. Não achas que merecia que ficasses comigo depois disto? Fica comigo, e pára de fugir. Garanto que procures o que procurares que nunca hás-de encontrar um porto tão seguro como o meu. Não acreditas? Então força, vai lá em busca desses prazeres momentâneos e daqui a uns dias conversamos. Podes ir, eu deixo porque sei que voltas, pois o teu lugar é perto de mim. E é disto que tu te esqueces. Mas eu deixo que vás, não tenho dúvidas que regressas faminto de todo o amor que eu tenho guardado dentro de mim. E é aí que vou poder amar-te. Como sempre te amei. E mesmo que não o permitas vou ser tua em segredo. Só te peço que voltes rápido. Porque nem sempre a espera é boa. E olha que já não choro por ti à algum tempo.

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